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Este trabalho apresenta os processos iniciais de uma pesquisa etnomusicológica focada nas práticas sonoros-musicais da afrodiáspora e performatizadas pelas juventudes negras da cidade de Bagé, (RS), um núcleo urbano fronteiriço no sul do Brasil, com longo histórico escravagista. Esta escolha tem por objetivo contribuir, no futuro, com ações inclusivas e de sustentabilidade para este segmento geracional invisibilizado pela lógica da branquitude elitizada e discriminadora. A partir do mapeamento das redes de circulação sonora entre estes contextos jovens, sob a luz de uma abordagem etnográfica híbrida (presencial e virtual), sintonizada com os estudos interseccionais, espera-se desvelar quais as estratégias de resistência operacionalizadas nas práticas musicais entre as juventudes negras locais, na faixa-etária entre os 15 e 20 anos, aderente ou não ao ensino escolar.

Juventudes negras. Sonoridades afrodiaspóricas. Etnomusicologia