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Este artigo se debruça sobre uma abordagem em áudio para música-teatro, um campo de atividade entre artes em que o gesto instrumental e a ação da/do performer se tornam o centro do trabalho, o que levanta questões: como gravar em áudio tais gestos e ações? Uma fidelidade estrita (à partitura, à performance ao vivo) é possível? Tal fidelidade é necessária? Essas questões são abordadas através da autoetnografia, por meio de relato e discussão do processo criativo da peça Solilóquio, de Estercio Marquez Cunha, para trombone solo, processo realizado pelo compositor e por XXX, trombonista e um dos autores deste artigo. Uma breve discussão sobre a música-teatro é feita, de modo a contextualizar o trabalho.

Trombone; Música-teatro; Áudio; Autoetnografia.