ANPPOM, XXXI Congresso da ANPPOM

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Livre improvisação coletiva em contextos educacionais: ferramenta ou objetivo?
Arthur Faraco

Última alteração: 2022-01-01

Resumo


Neste texto buscaremos fundamentar a hipótese que a prática da livre improvisação não deve ser tomada, em contextos educacionais, apenas como uma ferramenta didática a fim da compreensão de outros conceitos musicais (muitas vezes considerados de maior “valor”), mas sim como um objetivo em si mesma – a partir da apreensão das características da prática e da performance. Nos fundamentamos aqui na visão de uma educação para a criatividade, já bem delimitada na literatura sobre educação musical. Abordaremos também aspectos sobre aprendizagem a partir de um viés cognitivo e como a livre improvisação possui a característica de uma prática musical que permite uma atenção específica à tarefa, e não a uma peça. Concluímos que, em um contexto no qual as Universidades brasileiras inserem em suas grades curriculares disciplinas que valorizam a prática musical coletiva, a livre improvisação deve ser abordada não apenas como uma possível ferramenta para a aprendizagem de conceitos ou uma “iniciação” à improvisação, mas sim como uma prática artística com características peculiares e que possui um modo de fazer específico.



Palavras-chave


Livre Improvisação Coletiva. Educação Musical. Aprendizagem.

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