Trata de amparar o estudo da modinha como resultado específico de sincretismo cultural afrobrasileiro, trazendo à tona, referenciais teóricos que evidenciam suas origens nas cordas dedilhadas dos centro urbanos brasileiros em meados do século XVIII, em que houve uma aglutinação de gêneros da modinha e do lundu, ambos de ascendência majoritariamente africana. Objetivou-se reconstruir o percurso da modinha urbana, depois imperial e de salão, sua ascensão no ambiente burguês português por meio de um negro, Domingos Caldas Barbosa, se descobrindo, ulteriormente, sua consagração na composição de 4 modinhas pelo compositor da Real Capela do Rio de Janeiro, o também negro padre José Maurício Nunes Garcia.