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A opinião pública condena, mas os bailes funk de rua com aglomeração, sem máscaras e medidas de proteção continuam durante a pandemia, tão firmes quanto o contágio e as mortes pela COVID-19. Como compreender esse fenômeno levando em conta que a condenação da prática festiva nada adianta? Talvez, pior, tal condenação alimente o desejo de transgressão de parte do movimento Funk. Utilizando dados sobre diversos tipos de riscos à vida nas periferias, este artigo traz algumas questões sobre os bailes de rua durante a pandemia, aliado a uma breve análise do significado mais amplo do ato de não usar máscara em aglomerações festivas das favelas brasileiras.

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