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Este artigo busca refletir a respeito das implicações das violências simbólicas na produção musical no contexto brasileiro. Traremos um breve histórico da estrutura da indústria fonográfica discorrendo sobre suas mudanças mais recentes. A partir de autores da Sociologia e de levantamentos recentes, apontaremos a questão das relações de poder, das disparidades de gênero e de outros grupos minoritários e do papel da academia nesse contexto musical, ao argumentar como tais opressões são estruturais e íntimas da lógica capitalista.

Produção musical, relações de poder, violências simbólicas, intersecções, representatividade feminina.