Entender o coco de roda como um devir-negro de luta é compreender esta diáspora como fruto de uma encruzilhada entre as ancestralidades negras e as vicissitudes dos quilombos contemporâneos. Assim, partindo do lugar de fala da Mestra Ana do Coco do Quilombo do Ipiranga da cidade do Conde/PB, iremos demonstrar o quão a prática do coco de roda nesse quilombo se configura como um movimento de defesa e manutenção territorial a partir da manipulação de valores étnicos que forjam a identidade quilombola às lutas contemporâneas. Esse estudo utiliza a técnica da pesquisa centrada na pessoa e, vem sendo desenvolvida em nível de doutorado no PPGM da UFPB.