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Esta pesquisa tem como objetivo investigar a presença do idiomatismo do violão na obra do violonista-compositor brasileiro Guinga e a relação com a construção melódica de suas canções. Para tanto, foi apresentado um breve panorama da vida pessoal do compositor e de sua formação musical, partindo da tradição das serestas e choros, até sua posição no cenário da música popular brasileira atual. Também foi investigada as definições do termo “idiomatismo”, destacando o uso de idiomatismos característicos do violão, como campanellas, cordas soltas e progressões de forma de mão esquerda. Para análise, foram selecionadas quatro canções de Guinga: Canção do Lobisomem, Orassamba, Fox e Trote e Nítido e Obscuro, nas quais procurou-se mostrar de que maneira Guinga cria suas melodias a partir dos recursos idiomáticos do instrumento. Observou-se a constante ocorrência da manipulação dos aspectos idiomáticos do violão de uma forma em que estes próprios recursos se incorporam ao discurso musical do compositor