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Esta pesquisa analisa as proposições metodológicas de Émile Jaques-Dalcroze, Zoltán Kodály e Carl Orff na perspectiva de uma estudante de música surda, tendo como objetivo compreender a viabilidade de sua utilização na educação musical para indivíduos com perda auditiva parcial e/ou total. O caminho metodológico utilizado foi a autobiografia, como possibilidade de desvelar e revelar uma experiência de ensino e aprendizagem da música. Os resultados evidenciaram que as metodologias dos educadores da primeira geração mostram-se plausíveis para a educação musical de pessoas com quaisquer graus de surdez, uma vez que são baseadas em abordagens multissensoriais, não dependendo exclusivamente da audição. Além disso, a partir de estudos na área da física, comprovou-se que o som é vibração, logo, o estudante surdo tem possibilidade de sentir a música. Com isso, conclui-se que a utilização dessas metodologias, aliadas a estratégias específicas como recursos visuais e vibráteis, podem promover o desenvolvimento desses indivíduos na música e a inclusão desses estudantes no contexto da educação musical.