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Este texto tem como objetivo discutir sobre a construção da temporalidade musical, associando entendimentos trazidos por Kramer (1988), Langer (1980) e outros autores, aos conceitos de performance estruturalista e performance retórica, de Nicholas Cook. Em sua pesquisa, Cook caracteriza e difere essas abordagens, todavia, ele também acredita que elas podem coexistir em prol de uma melhor compreensão e execução da música. Diante disso, o texto esclarece sobre esses estilos de performance e apresenta pontos que interligam essas abordagens ao fluir e a construção do sentido musical, influenciando como o tempo será percebido e experimentado pelos intérpretes e pelos ouvintes.