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Este trabalho analisa a sonoridade do fonograma Coisa n. 4 de Moacir Santos (1926 – 2006), enfocando aspectos rítmicos, instrumentais, formais e harmônicos, percebidos por meio de audição e transcrição. A auralidade do fonograma selecionado é abordada a partir do conceito de sonoridade desenvolvido por Molina (2014). A investigação busca apresentar um conjunto de evidências com potencial para contribuir criticamente na reflexão sobre as possibilidades de escuta e compreensão da obra de Santos, sugerindo a possibilidade de haver uma dupla dimensão do fonograma, em que a sonoridade se constitui através do arranjo escrito e da mixagem.