ANPPOM, XXXIII Congresso da ANPPOM

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Raphael Rabello e Tom Jobim: Considerações sobre o arranjo de Luiza para violão solo
Luísa Campelo de Freitas

Última alteração: 2023-10-05

Resumo


Este trabalho propõe uma análise da interpretação de Raphael Rabello de Luiza, de Tom Jobim, gravada no álbum Todos os Tons (1992), destacando as soluções encontradas pelo intérprete para adaptar a peça para o violão. Conceitos de Samuel Adler, Douglass Green, Fanuel Lima Júnior embasaram as análises, além de relatos biográficos de Sérgio Cabral, Almir Chediak, Lucas Nobile, Marcos César Santos Silva e Luciana Rabello. A composição de Jobim foi utilizada conforme registrada por Chediak e Paulo Jobim, juntamente com transcrições realizadas pela autora. Identificou-se a importância da adaptação da tonalidade para o arranjo e como recursos idiomáticos (tais como harmônicos) foram utilizados pelo violonista para estabelecer um paralelo com efeitos sonoros criados por Jobim nas suas gravações no disco Edu & Tom Tom & Edu (1981) e na trilha da novela Brilhante (1981-82). Consideramos também algumas críticas feitas ao disco para tecer reflexões complementares às análises.

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