O presente trabalho consiste em uma análise retrospectiva do processo de colaboração compositor-intérpretes que culminou na composição, revisão, interpretação e editoração da Sonatina nº 2 para dois violões de Marcelo Rauta. Este processo se deu devido à grande dificuldade ou impossibilidade de execução de três estudos compostos por Rauta para violão solo, fato que motivou a sugestão, por parte de um dos intérpretes, de adaptá-los para duo de violões. Assim, três peças que originalmente seriam integradas aos 12 Estudos para violão solo do compositor foram transformadas em sua Sonatina nº 2, para dois violões. Fundamentados por autores diversos (TULLIO, 2005; HURON e BEREC 2009; ALVIM, 2012; PEREIRA e GLOEDEN, 2012; SOUZA e RAMOS, 2013; VIEIRA, 2015; xxx), discutimos o idiomatismo em música e os aspectos da colaboração intérprete-compositor. Por fim, após revisada, a obra obteve um considerável ganho de potencial sonoro e interpretativo, o que pode ser conferido na gravação da versão final pelo duo xxxx.