ANPPOM, XXXII CONGRESSO DA ANPPOM

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O samba como patrimônio cultural de Belo Horizonte
Taís Gomes, Lúcia Campos

Última alteração: 2022-11-28

Resumo


O presente trabalho pretende explorar as relações entre os temas música, cidade e patrimônio cultural. Com o intuito de assimilar como a música produz localidade, ou seja, sentido de pertença. Parte-se da premissa de que as práticas musicais criam espaços de sociabilidade, os quais promovem condições para a potencialização de encontros, troca de saberes, afetos, e assim constroem possibilidades para ressignificar o espaço urbano. O recorte de pesquisa é o samba de Belo Horizonte, mais especificamente o processo de registro do samba como patrimônio cultural da cidade. Tal processo, que está em andamento, foi requerido pelo Coletivo de Sambistas Mestre Conga, grupo que reúne sambistas, pesquisadores e produtores da capital mineira. Por meio da pesquisa etnográfica, que contempla a análise das mídias e o contato direto com o Coletivo, foi possível analisar as suas iniciativas e perceber a maneira como a prática acontece na cidade. Para então compreender o samba de Belo Horizonte como produtor de sentidos, territórios e pertencimento.

Palavras-chave


Samba, Patrimônio Cultural, Música e cidade, Etnografia, Belo Horizonte.

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