ANPPOM, XXXII CONGRESSO DA ANPPOM

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Pantonalidade como negação determinada
Thomaz da Silva Barreto

Última alteração: 2022-09-12

Resumo


O presente trabalho visa interpretar opção de Arnold Schönberg pelo termo “pantonalidade” (em detrimento do consagrado “atonalidade”) para se referir a sua música por meio do aparato teórico da dialética hegeliana. A hipótese aqui é que a chamada “ruptura expressionista”, que se apresenta como um salto qualitativo com relação à música anterior, deve ser simultaneamente entendida como uma consequência lógica da dinâmica interna ao próprio sistema tonal. Para compreender tal contradição aparente, nos valeremos do aparato conceitual da dialética hegeliana enfatizando o comportamento de dois conceitos centrais: negação determinada e retroatividade, de forma a entender a superação do tonalismo como uma ruptura dialética.

Palavras-chave


Filosofia da música; pantonalismo; dialética hegeliana

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