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Ponme la mano aquí, Macorina: performatividade de gênero e canto na obra de Chavela Vargas
Última alteração: 2022-09-12
Resumo
Nesta comunicação, apresentamos um recorte da pesquisa em andamento sobre performatividade de gênero e voz cantada, que se debruça sobre a obra da intérprete Chavela Vargas. Por meio da análise da canção “Macorina” (Alfonso Camín e Chavela Vargas), objetivamos apontar para possíveis conexões entre questões próprias dos estudos de gênero e da voz cantada na canção popular midiatizada latino-americana, partindo do conceito de performatividade de gênero, elaborado pela filósofa Judith Butler. Chavela Vargas se tornou ícone do movimento lésbico latino-americano por subverter a heteronormatividade na interpretação de canções tradicionais mexicanas, como rancheras e corridos, no México, a partir da década de 1960. Em “Macorina”, sua primeira composição, a cantora investe em recursos vocais que destacam seu lugar desejante com relação às mulheres.
Palavras-chave
Performatividade de gênero, Canto popular, Chavela Vargas, Canção mexicana
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