Lidarei nesse artigo com alguns aspectos históricos das discussões teóricas acerca do debate sobre música em nossa formação. Abordarei a partir de levantamento bibliográfico, tendo o berço da MPB como “lócus” da pesquisa, questões étnico/musicais que apontam negros e negras como formuladores de epistemologias. Tento ampliar as perspectivas sobre a heterogeneidade étnica de projetos históricos envolvidos. Trato sobre pluriepstemologia, autoria afro diaspórica, articulando com pensamentos sobre emergentes contextos industriais. Estudo zonas de fronteira que separam o entendimento de “música popular” enquanto produto de grupos sociais específicos ou enquanto produto da mass media, produto da indústria cultural, elemento do imperialismo.