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Discute-se aqui a função do conceito de algoritmo na produção musical de obras não computacionais, generalizando a ideia e propondo-a como ferramenta adequada à concepção de obras de caráter aberto. O artigo considera ainda o uso estratégico da ideia de algoritmo na produção de obras musicais pensadas enquanto sínteses poéticas de determinados autores e apresenta uma breve análise da peça Music Walk (1958) de John Cage.

algoritmo, John Cage, síntese poética, obra aberta