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“O funk nasce do erro”: ressignificações do funk na cena lésbica em São Paulo
Última alteração: 2020-12-20
Resumo
Neste trabalho analisarei a apropriação e ressignificação do funk por jovens lésbicas que frequentam festas na cidade de São Paulo e como sua produção e performance ressoa um discurso engajado com suas realidades, pela via da performance, diversão, prazer, estilo e experimentação do corpo. Por subverter padrões moralizantes e o gosto estético de grande parte da sociedade, o funk é estereotipado e marginalizado, assim como o corpo lésbico. A partir da noção de erro ou desvio, presente no conceito de subcultura, analisarei como o funk redefine as relações das jovens com seus corpos, considerados “abjetos” mediante padrões dominantes de heteronormatividade, transformando-os em corpos políticos.
Palavras-chave
Funk, gênero, corpo, artivismo
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