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Buscaremos neste artigo realizar um levantamento bibliográfico sobre a compreensão da Livre Improvisação Coletiva como um sistema complexo ou emergente. Nosso objetivo é demonstrar como esta compreensão, sendo atualmente testada empiricamente por Canonne e Garnier (2011; 2015), tem como foco a descrição de possíveis modelos para a prática musical mencionada. Estes modelos partem de fundamentos da cognição musical; compararemos, portanto, os modelos de improvisação de Pressing (1988), Clarke (2001) e Canonne e Garnier (2011), a fim de demonstrar que a emergência, ou a auto-organização na Livre Improvisação Coletiva pode ser considerada como um elemento hierárquico ou recursivo na performance, tornando-se portanto um referente temporário, hipótese levantada por Costa e Schaub (2013).

Livre Improvisação Coletiva. Improvisação. Complexidade. Emergência.