O presente trabalho busca perceber os contornos da flexibilidade a permear a prática ocupacional de musicistas na cidade de Salvador (BA). Os processos a ampará-lo agregam procedimentos (observação participante; entrevistas; técnicas de análise quantitativa) e fontes diversas (diário de Campo; entrevistas transcritas, diálogos e correspondências virtuais – e-mails e mensagens de aplicativos; microdados de pesquisas domiciliares do IBGE - Pnads), resultando em reflexões acerca da referida flexibilidade. Conclui-se que ela se manifesta nas múltiplas e distintas atividades que tais agentes são levados a exercer, no intuito de complementarem os rendimentos oriundos da performance, e também nas inúmeras funções assumidas por musicistas em trabalhos realizados no campo musical, tendo precarização como correspondente objetivo e estruturante.