A digitalização sistemática de periódicos, a organização de acervos e a investigação em fontes de referência pouco exploradas têm possibilitado a recuperação de repertório e de notícias sobre o uso do violão nas práticas musicais de parcela da sociedade da São Paulo do início do século XX.  Esta comunicação revela a presença do violão na rede de sociabilidades ligada ao modernismo e aos salões da elite paulistana. Amplia, portanto, nossa percepção sobre as práticas ligadas ao instrumento naquele período e traz à luz algo da sonoridade praticada nesse contexto, através de duas valsas: Saudosa, de Mário Amaral e Panamby, de Antonio Estanislau do Amaral.