Nosso ponto de partida é o impacto da pandemia de Covid-19 em um grupo de taiko, em uma roda de choro e em uma session de música tradicional irlandesa. Em diálogo com Étienne Wenger, entendemos esses grupos como comunidades de prática musical e buscamos compreender os processos de virtualização que aconteceram quando suas atividades presenciais foram interrompidas. Para tanto, dialogamos com autores da antropologia da cibercultura, e traçamos uma reflexão sobre os novos engajamentos e fazeres, tanto na prática musical compartilhada dos grupos, quanto em nosso processo etnográfico de observação, participação e escrita.