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A prática de montagens no formato de Teatro Musical tem sido cada vez mais popularizada no Brasil. Hoje, podemos observar grandes movimentações por parte dos artistas nacionais para estar à altura das grandes produções importadas diretamente da Broadway para os palcos daqui. No entanto, a realidade que tange o artista de Teatro Musical é ainda algo recente para os profissionais da voz, carecendo de estudos acerca de suas principais nuances, sobretudo no que diz respeito às especificidades da utilização do belting. Por se tratar de algo amplamente estudado, desenvolvido e difundido prioritariamente nos Estados Unidos, país cuja língua materna difere em muito do português brasileiro quanto à forma de emissão e fonética e fonologia, alterações na fisiologia vocal são decerto necessárias para que se possa empregar de maneira saudável tal método. O objetivo fundamental deste trabalho é identificar e compreender quais são e como são feitas essas adaptações pelos profissionais de Canto atuantes no Teatro Musical dentro do cenário nacional. Para isso, foi feito um levantamento bibliográfico e documental acerca da Fisiologia Vocal para o Canto, do desenvolvimento da técnica do belting e como se dá a emissão da voz cantada nesta modalidade, onde constatou-se que, como o português é uma língua de emissão baixa, com vogais mais abertas e pouca nasalidade, ao utilizarmos o belting aqui obtemos características próprias devido a tais particularidades, porém, na prática, pouca ou nenhuma diferença se é notada na coordenação entre aparelho respiratório e volume de ar, fonação e articulação no geral