ANPPOM, XXX Congresso da Anppom

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A primeira umbigada a baiana é quem dá: uma breve discussão sobre o legado da irmandade da Boa Morte na história do samba.
Victória Marques Conceição

Última alteração: 2020-12-19

Resumo


Este artigo visa relacionar os aspectos músico-culturais que envolvem o samba de roda do recôncavo baiano, tal qual o papel do mesmo como ferramenta contribuinte para o processo de memória e identidade da Festa de Nossa Senhora da Boa Morte e Glória. A partir de um levantamento inicial de pesquisa, com base em leituras acadêmicas, documentários em audiovisual e vivências na cidade de Cachoeira, direciono a sua importância na construção do que entende-se por samba atualmente e por quais concepções este termo transitou através da história de uma confraria de mulheres negras em diáspora, religiosas e envolvidas com o “catolicismo barroco português abrasileirado”, vindas de uma vertente escravagista e embranquecida.


Palavras-chave


Samba de roda. Recôncavo baiano. Boa morte. Mulheres negras

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