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O componente de diversidade musical no catolicismo romano que hoje se observa no Brasil está longe de ser inédito, apesar de pouco presente na historiografia da música. Neste trabalho, busca-se analisar, a partir de pesquisa bibliográfica e documental, duas congregações ou confrarias fundadas por africanos escravizados originários da Costa da Mina no século XVIII. Recorrendo às noções de abertura cognitiva e fechamento normativo, em Niklas Luhmann, bem como à relação entre memória e identidade, são analisadas as práticas musicais religiosas. Os resultados apontam para a ênfase na identidade, no caso de Rosa Egipcíaca – figura que revela o protagonismo feminino – ao passo que Alves de Souza propôs uma assimilação cultural europeia.

Música religiosa – Igreja Católica. Afro-catolicismos no Brasil Colonial. Batuque. Inculturação litúgica. Catolicismo popular.