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No artigo The listening imagination (1996), Smalley aborda a potencialidade da escuta de relacionar-se a diferentes contextos perceptuais através de tipos categóricos, denominados campos indicativos. Tendo-se aspectos da fenomenologia que apoiam o trabalho do autor, atualizados a partir de Ingold (2015), da Psicologia Ecológica de Gibson, entre outros, nota-se a relevância do aspecto espaço-temporal nessa consideração intermodal da escuta. Refletindo como esses conceitos contribuem nas colocações de Smalley, descrevemos brevemente sua teoria e discutimos o espaço/tempo musical à luz da fenomenologia da escuta (INGOLD, 2015; CAZNOK, 2008 etc.), considerando como esses conceitos podem dialogar com as ideias de Smalley.

Imaginação da escuta. Campos indicativos. Espaço/tempo. Percepção.